Porque comemorar o ano novo com espumantes? De onde vem esta
tradição?
Para chegar nesta resposta, vamos voltar no tempo, pelo
menos 1.500 anos. Ela envolve uma
mistura de história, localização e... Marketing!
No final século quinto, o rei Clóvis, monarca do norte da
França, estava lutando para defender o seu território. A lenda diz que ele
prometeu a sua esposa Clotilde (princesa da Borgonha) que, caso ganhasse sua
próxima batalha, ele iria se converter ao cristianismo. Ele ganhou, e no ano 496,
ele foi batizado em uma igreja na cidade de Reims, no coração da região de
Champagne da França.
Depois disto, durante séculos, os reis de França foram
coroados em Reims, na grande catedral construída lá. Como o transporte era
muito primitivo, a corte permanecia na região por uns dias e aproveitava para
desfrutar dos vinhos locais.
De início o Champagne era facilmente vendido à nobreza. Mas
com o surgimento da industrialização no século XIX, os nobres já não estavam
mais entre os consumidores mais ricos. Produtores de champanhe saíram então em
busca de novos consumidores. Claro, esses novos clientes não tinham dinheiro
para beber champanhe todos os dias, mas eles poderiam pagá-lo em ocasiões
especiais. Com o tempo, passaram a requisitá-lo para todas as celebrações.
Champanhe tornou-se item indispensável em festas, de casamentos à batizados de
navios (caso não houvesse padre, poderia ser usada a água sagrada de Champagne)
e à comemorações de passagem de ano.
As comemorações de ano novo provavelmente se originaram há
milênios como cerimônias religiosas, parte dos rituais de solstício. Os pagãos
faziam oferendas aos seus deuses com hidromel ou vinho.
Ao longo dos séculos
que se seguiram, como a comemoração de ano novo evoluiu de uma festividade
religiosa para algo secular, o conceito de uma bebida fina o suficiente para os
deuses entrelaçou-se com a reputação do champanhe como uma extravagância
comemorativa. E é essa reputação o que os comerciantes de champanhe passaram a
oferecer.
O Champanhe simboliza a alegria e a santidade da ocasião. O
próprio ritual de se abrir uma garrafa de champanhe por si só já é um
acontecimento.
Por isso vamos aproveitar! Tim Tim e um FELIZ 2015!
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