O vinho rosé ainda é pouco apreciado e para piorar, muitas
vezes é esnobado pelos enófilos mais sofisticados.
Muito, devido aos rosés de
baixa qualidade que entram no país. Porém, além de muito charmoso é um vinho
bastante versátil à mesa e indicado para os dias de calor.
O vinho rosado fica entre um branco e um tinto (na boca tem
características típicas de vinhos brancos como acidez e muito frescor.
No
nariz, características típicas de vinhos tintos devidos aos aromas de frutas
vermelhas) e é frequentemente alvo de polemicas. Vale lembrar que vinhos rosés
são feitos a partir de uvas tintas e que a mistura de branco e tinto é proibida
em toda Europa (com exceção em Champagne).
O rosé é, quase sempre, feito com a mesma variedade do
tradicional vinho tinto regional. Na maioria das vezes, é um vinho
descompromissado e deve ser bebido gelado. Fica delicioso quando acompanhado de
embutidos, antepastos mais salgados e até saladas de bacalhau.
Mas, as
harmonizações mais clássicas são peixes defumados, ratatouille, pratos com
ervas de provençais, frutos do mar e salmão (combina também com a cor do prato).
Sua coloração pode variar de rosa claro a vermelho pálido, salmão ou mesmo
alaranjado.
Fugindo um pouco dos tradicionais, um rosé que sai do lugar
comum é o Apollonio Diciotto Fanali. Como todos os vinhos deste produtor, este
rosado é bastante exótico e cheio de personalidade.
Neste caso, muito se deve
ao fato de ser fermentado e envelhecido por 12 meses em barricas de acácia.
Além de ganhar muita estrutura, sua cor ganha nuance extra e o resultado final
é um vinho alaranjado e muito intenso.
Definitivamente deve ser provado!
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